Sónia Cristina Carvalho
O sorriso, o olhar de soslaio, o sorriso [outra vez, e desta vez mais largo], a viagem, a tua camisa.
Nós, como um só, naqueles pátios cheios onde não existia mais ninguém. As tuas mãos em mim.
O telefone, quando mais ninguém em nenhuma das casas. O silêncio cheio de murmúrios na linha. As palavras que não saíam da boca mas entravam no ouvido de cada um.
A flor, aquela flor. O poema, aquele poema. E os sonhos, os meus e os teus, que na manhã se tornavam nossos.
As palavras sopradas, o desejo, os corpos, as almas, a paz, a raiva, a dor, aquele fim em que não acreditei [nem tu].
* dEUS
Al Berto