"A vida (a nossa como a dos nossos heróis) é feita de coisas últimas. Mas se com facilidade reconhecemos, nós e eles, as coisas primeiras, raramente nos é dado perceber a natureza última de um momento ou um acontecimento. Como no poema de Borges, há sempre um jardim que nunca mais atravessaremos, uma cidade aonde não regressaremos, um livro que não voltarmos a ler, um rosto que, sem saber, fitámos pela última vez, uma voz que nunca mais escutaremos."
Manuel António Pina - Lembrança de António Reis in Crónica, saudade da Literatura
* Ruy Belo
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