Sabes... há uns segundos na manhã, na tarde, na noite, mas principalmente ao amanhecer e ao anoitecer em que o meu peito se comprime. São aqueles pedaços do dia em que a vida me permite sentir-te (novamente). É o meu corpo a reagir à lembrança de te sentir deitada sobre o meu peito, do meu lado esquerdo. Aqueles segundos (ou terão sido minutos...não sei) em que senti o teu peso sobre mim: quatro quilos de gente sobre o meu coração.
Muito pode ser nublado, muito pode ser desfocado, mas o teu peso calibrou o meu peito. E nesses segundos inspiro fundo e fecho os olhos. Nesses segundos vivo uma outra vida. Só nesses segundos.
Muito pode ser nublado, muito pode ser desfocado, mas o teu peso calibrou o meu peito. E nesses segundos inspiro fundo e fecho os olhos. Nesses segundos vivo uma outra vida. Só nesses segundos.
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