28 outubro 2007

Palavras #22

O tempo que mata o tempo - Eduardo Rosas


Da velhice
sempre invejei
o adormecer
no meio da conversa.


Esse descer de
pálpebra não é nem
idade nem cansaço.


Fazer da palavra um embalo
é o mais puro e
apurado senso da poesia.


Sono Coloquial - Mia Couto

1 comentário:

Happy and Bleeding disse...

dois belos posts, e a música... :)
é realmente um embalo*