"Mas hoje, ainda longe daquele grito, sento-me na fímbria do mar. Medito no meu regresso. Possuo para sempre tudo o que pedi. E uma abelha pousa no azul do lírio, e no cardo que sobreviveu à geada. Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto – aqui sentado, junto à janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho:
Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge."
in Lunário - Al Berto
7 comentários:
está bonito, isto aqui... gostei muito...
as portas estão sempre abertas :)
não duvidem q isto é bonito... :)
Quanto a isso, eu nao tenho dúvidas! E raramente me engano ;-) este blog é do melhor quiácá :-) um anónimo
ti: :)*
anónimo: quanto ao melhor coloco todas as reservas, mas agradeço as palavras simpáticas ;)
lindo...lindo...lindo...
CSD
:-)
bonito...
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